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Relato de pontos de vista sobre o Plano Colombia
by Ana P.S. Rodrigues 12:20pm Fri Jan 26 '01

relato de uma oficina realizada no fórum social mundial na tarde de 26/1/01 sobre a intervençao na colombia, organizada pelo attac-rj.

Entre as várias oficinas ocorridas nesta tarde provavelmente a mais assistida foi "Plano Colombia, Lançamento e Exibiçao do Vídeo 'América Latina, Estratégias de Recolonizaçao e a Intervenção Militar Norte-Americaná, organizada pelo ATTAC-RJ.

A temática abrangia a intervençao das forças militares dos EUA na Colômbia, bem como um histórico - incluindo desde motivos geo-políticos até o tão explorado narco-tráfeco - dos conflitos na região.

A mesa tinha como coordenadora Ceci Juruá, integrante do Attac-RJ, além dos professores Carlos Lessa, economista e historiador, da UFRJ, Henrique Miranda, fundador da Campanha Nacional de desenvolvimento e Defesa da Amazônia, Irene Garrido, secretária da campanha citada e Aloisio Leal, da UFdoPará, e podemos dizer que , José Arbex Júnior, da Caros Amigos, também estava presente, já que o vídeo anunciado era fruto do seminário Rio-América Latina, realizado ano passado e continha falas de vários palestrantes, inclusive do Arbex, que assim se fez presente.

Todas as falas convergiam para a mesma denúncia, a internacionalizaçao da Bolívia em prol dos interesses americanos, que esgotada a exploraçao do canal Panamá pretendiam uma nova expansão geo-política, e interesses petrolíferos na região. Outra denúncia recaiu sobre a região de Alcantara, no Maranhão, onde os EUA pretendem construir uma base de lançamento de foguetes, e já impondo a lista de países com os quais o governo brasileiro não poderia realizar negociaçoes.

os discursos homenagearam as farcs sem apontar críticas elogiando também Hugo Chaves, para eles um exemplo a ser seguido pela juventude.

Embora a palestra fosse rica em dados e fontes, faltou repensar uma soluçao para o problema imposto pela intervençao americana, pois para os palestrantes, fortalecer a soberania nacional e as forças armadas brasileiras era a única forma de se manter imune ao perigo.


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